sábado, 14 de janeiro de 2012

Na cara.

As vezes a gente sente a vida batendo na nossa cara, no meu caso de vez em sempre ela arruma um jeito de bater na minha cara. Acho que puxão de orelha deve ser pouco pra me ensinar alguma coisa. E eu não pensei que eu estaria aqui tão rapidamente em 2012 e se estou aqui, é porque possivelmente estou fora de mim, tentando me encontrar nessa multidão de coisas que circulam na minha cabeça. A gente costuma se arrepender quando faz alguma coisa errada, eu me arrependo de fazer a coisa certa, de ser tão ridiculamente certinha. sabe essas mocinhas de novela, que você assiste e só consegue pensar o quanto idiota ela é e quer bater na cara dela? Acho que é por isso que a vida bate tanto na minha cara.

As fechaduras estão quebradas, as chaves estão perdidas e a essa hora eu só consigo estar aqui sobrevivendo apesar da falta de ar e pedindo pra que a vida seja um pouco menos cruel, não precisa parar de ser, seria pedir demais, um pouco menos cruel, só um pouquinho. E apesar de todo o cansaço o sono não vem, a paz não vem e eu só queria ser guiada até minha casa, a casa que eu não sei onde fica, mas que tenho certeza que não é aqui nesse planeta. E antes que essas palavras duras, que passam rasgando o resto de coisa que tem aqui dentro encham todas as linhas desse blog, vou eu mesma tentar colar os meus pedaços e levantar, eu sei que jajá vem outra tapa na cara e eu preciso ser forte. Até mais.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Nada de jogar pra baixo do tapete!

Mude se achar que deve. Comece pelo cabelo e continue até que chegue as estruturas mais internas, aquelas que são congeladas que nem o tempo conseguiu atingir. Faça o que for preciso, mas mude pra melhor, comece demolindo o que não serve, feito um trator por dentro, pode machucar, doer, mas é pra melhor, foque nisso e não esqueça.. Pra melhor. Continue, construindo novas estruturas e recomece quantas vezes preciso, nada é mais duro do que ouvir e enxergar a si mesma, por isso silêncio! Silêncio pra distinguir música de barulho, inquietação de Estabilidade, o que é de plástico, de papel e de ferro.

Deve ser possível fazer essa faxina toda, nunca tentei, mas tô a fim de experimentar. Como toda faxina deve dar dó ter que jogar algumas coisas fora, se desprender do velho hábito do apego ao que não serve, mas pense no depois, a sensação de casa limpa é impagável, mesmo que seja por um tempo, até que chegue alguém pra bagunçar tudo novamente. Mas antes de tudo isso, antes de qualquer coisa acredite em você. Acredite que quando seu coração não disser nada, ele está sim dizendo muita coisa. Sinta-se por dentro e por fora e veja como você vale a pena pra si mesma. Ai recomece, quantas vezes for preciso. A utilidade das coisas deve ser considerada e tudo tem um tempo útil e depois... Depois é hora da faxina.