quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Nada de jogar pra baixo do tapete!

Mude se achar que deve. Comece pelo cabelo e continue até que chegue as estruturas mais internas, aquelas que são congeladas que nem o tempo conseguiu atingir. Faça o que for preciso, mas mude pra melhor, comece demolindo o que não serve, feito um trator por dentro, pode machucar, doer, mas é pra melhor, foque nisso e não esqueça.. Pra melhor. Continue, construindo novas estruturas e recomece quantas vezes preciso, nada é mais duro do que ouvir e enxergar a si mesma, por isso silêncio! Silêncio pra distinguir música de barulho, inquietação de Estabilidade, o que é de plástico, de papel e de ferro.

Deve ser possível fazer essa faxina toda, nunca tentei, mas tô a fim de experimentar. Como toda faxina deve dar dó ter que jogar algumas coisas fora, se desprender do velho hábito do apego ao que não serve, mas pense no depois, a sensação de casa limpa é impagável, mesmo que seja por um tempo, até que chegue alguém pra bagunçar tudo novamente. Mas antes de tudo isso, antes de qualquer coisa acredite em você. Acredite que quando seu coração não disser nada, ele está sim dizendo muita coisa. Sinta-se por dentro e por fora e veja como você vale a pena pra si mesma. Ai recomece, quantas vezes for preciso. A utilidade das coisas deve ser considerada e tudo tem um tempo útil e depois... Depois é hora da faxina.

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